Ecad e Rock in Rio: parceiros na valorização dos artistas
Organizadores do maior festival de música e entretenimento do mundo assinam contrato com o Ecad para remunerar os autores das músicas que serão tocadas nos sete dias do evento
Sete dias, mais de 100 horas de música e um público previsto de 700 mil espectadores. Para realizar a distribuição dos direitos autorais aos autores das músicas que serão executadas no Rock in Rio 2011, o Ecad – Escritório Central de Arrecadação e Distribuição – está montando uma estrutura especial para desenvolver suas atividades de arrecadação e distribuição durante os sete dias do evento.
Uma equipe de cerca de 150 integrantes, devidamente credenciados, atuará durante o Rock in Rio 2011, trabalhando em sistema de rodízio de dois turnos, com diferentes atribuições: desde a aferição do público presente até a gravação das músicas que serão executadas nos palcos Mundo e Sunset, na Eletrônica e na Rock Street. A área de Marketing da instituição também estará presente com um espaço no evento para esclarecer o trabalho do Ecad, tirar dúvidas do público e conscientizá-lo sobre a importância do respeito ao direito autoral.
“É uma grande conquista para os artistas o reconhecimento da importância da retribuição autoral pelos organizadores de um evento desse porte. Com essa postura, o Rock in Rio demonstra a sua preocupação em valorizar os diversos autores das músicas que serão tocadas ao longo dos sete dias de festival”, afirma Gloria Braga, superintendente executiva do Ecad.
Para Roberto Medina, presidente do Rock in Rio, “respeitar o direito autoral é fundamental para o brilho de toda a indústria da música. É a forma de mantermos a qualidade cada vez maior do repertório musical brasileiro. Quem paga direito autoral está fazendo a sua parte para que tenhamos a indústria musical cada vez mais pujante”.
Durante o festival, o Ecad utilizará a mais recente versão do Ecad.Tec Som, equipamento digital que será utilizado para gravação das músicas nos espaços com música ao vivo. Diferentemente do anterior, cuja autonomia era de 16 horas, a nova versão do equipamento dispõe de 90 horas de gravação musical.
A organização do Rock in Rio realizou devidamente o pagamento dos direitos autorais em todas as três edições realizadas no Brasil (1985, 1991 e 2001).