Carnaval 2017 rende mais de R$ 17 milhões em direitos autorais
30.06.2017
Notícias
Conhecida como a festa que arrasta milhões de pessoas às ruas, o Carnaval é uma das épocas mais esperadas do ano para os foliões e também para os artistas, que animam os eventos e recebem os direitos autorais de suas músicas através do Ecad. Neste ano, foram distribuídos R$ 17.214.345,48 para 15.076 titulares de música (compositores, intérpretes, músicos, editores e produtores fonográficos) e associações relativos às músicas executadas em bailes, clubes, casas de diversão, blocos, apresentações em coretos e shows de Carnaval.
No topo das músicas mais tocadas durante todos os dias de folia, a clássica marchinha “Mamãe eu quero” liderou o ranking em clubes, casas de diversão, coretos, bailes carnavalescos e eventos de rua (exceto shows), seguida por “Me dá um dinheiro aí”, “A jardineira”, “Cabeleira do Zezé” e “Marcha do remador”. Já o ranking dos titulares que mais receberam direitos autorais pelas canções tocadas nestes locais traz João Roberto Kelly em primeiro lugar, posição ocupada pelo compositor há mais de 10 anos. Braguinha, Jorge Ben Jor, Haroldo Lobo e Lamartine Babo também figuram, respectivamente, no top 5 dos autores que mais arrecadaram direitos autorais no Carnaval.
Já nos shows de Carnaval, incluindo as apresentações feitas nos trios elétricos, teve ritmo para todos os gostos. As músicas “Deu onda”, “Santinha”, “Cheirosa aqui é ela”, “Eva” e “Oêêê” foram as canções mais tocadas. Carlinhos Brown, Filipe Escandurras, Bell Marques, Matheus e Magno Santana foram os cinco artistas que mais receberam direitos autorais pelas obras tocadas nos shows de Carnaval e trios elétricos.
O trabalho do Ecad em defesa do direito dos artistas é especialmente importante no Carnaval, pois muitos artistas só recebem direitos autorais nesta época, como os autores das marchinhas, que não costumam tocar durante o restante do ano. No caso dos autores já falecidos, são os seus herdeiros que recebem os direitos autorais de execução pública musical por 70 anos após a morte do último autor da obra. Vale lembrar que a metodologia de amostragem utilizada na distribuição de Carnaval é certificada pelo Ibope, o que reforça o compromisso do Ecad em remunerar, de forma cada vez mais precisa, os titulares de direitos autorais.
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