Lei americana permitirá a artistas e escritores retomar direitos autorais em 2013

  • Eu Faço Música
    • Associações
    • Distribuição
    • Calendário
    • Comunicados
    • Para titulares
    • Regulamento de Distribuição
  • Eu Uso Música
    • Arrecadação
    • Serviços ao Usuário
    • Simulador de Cálculo
    • Regulamento de Arrecadação
  • Unidades do Ecad
  • Canal do Usuário
  • Associações
  • Caminho do Direito Autoral
  • Imprensa
  • Notícias em Pauta
  • Transparência
  • GRC
Conheça o Ecad Ícone mensagem Fale com o Ecad Banco de dados Ecadnet Ícone nova janela
  • Associações
  • Caminho do Direito Autoral
  • FAQ
  • Imprensa
  • Notícias em Pauta
  • Transparência
  • GRC
Ícone mensagem Unidades do Ecad Banco de dados Ecadnet Ícone nova janela
Logo ECAD
  • Eu Faço Música
    • Associações
    • Distribuição
    • Calendário
    • Comunicados
    • Para titulares
    • Regulamento de Distribuição
  • Eu Uso Música
    • Arrecadação
    • Serviços ao Usuário
    • Simulador de Cálculo
    • Regulamento de Arrecadação
  • Conheça o Ecad
  • Canal do usuário
  • Fale com o Ecad
PÁGINA INICIAL Notícias Lei americana permitirá a artistas e escritores retomar direitos autorais em 2013
Lei americana permitirá a artistas e escritores retomar direitos autorais em 2013

Lei americana permitirá a artistas e escritores retomar direitos autorais em 2013

25.11.2009 Notícias

RIO – No que diz respeito ao delicado terreno do entretenimento digital, podemos apostar que o fim do mundo não será em 2012, como quer o filme de Roland Emmerich, mas em 2013. A partir de então, as últimas três décadas da indústria cultural como a conhecemos poderão ir pelos ares graças à letra fria da lei – pelo menos a dos EUA. Isso porque, em 1976, o Congresso americano aprovou o Copyright Act, especificando que, se um compositor ou escritor vendeu os direitos de suas obras a uma gravadora ou editora antes de 1978, tem o direito de retomá-los 56 anos depois da venda (o que já permite a retomada, este ano, de quem gravou ou escreveu algo e cedeu os direitos até 1953, lá).

Leia também: Site lista obras livres de direitos

Pode ser um golpe duro para a indústria musical, que tem recorrido a tudo para se manter em pé – de ringtones de celulares a investimentos em turnês e shows, sem falar dos jogos do tipo Guitar Hero e Rock Band. E as editoras não ficam atrás, a vingar a onda iniciada pelo e-reader Kindle, que já tem como concorrentes Sony Reader, Nook (da Barnes & Noble) e, recentemente, até o Intel Reader, capaz de converter textos impressos em forma digital. E sem falar de redes P2P, blogs e torrents com toneladas de ofertas de downloads, projetos como Google Editions e assim por diante.

Tudo isso está registrado na seção 304 da lei. Já na seção 203 está escrito que essa mesma retomada de direitos pode ser levada a cabo 35 anos depois da venda, se ela ocorreu depois de 1º de janeiro de 1978.

Esses 35 anos da última provisão citada vencem exatamente a partir de 2013, quando os artistas podem requerer de volta seu copyright e revendê-lo diretamente – pela internet… – sem a necessidade de intermediários.

Ainda há muito ranger de dentes, mas o desfecho da história pode não ser negativo. Pelo contrário, afirma Renato Opice Blum, advogado brasileiro especializado em direito digital .

– A retomada dos direitos autorais certamente vai mexer com o mercado, gerar novas negociações e contratos e levar a um melhor aproveitamento das novas tecnologias – diz ele.

Existe um outro aspecto dessa "bomba-relógio" jurídica, que se aplica também ao Brasil, segundo o advogado e presidente do iCommons Ronaldo Lemos.

Nos contratos de artistas e autores brasileiros com as empresas, a questão é diferente da que está acontecendo lá fora.

– Nossa bomba-relógio é outra. Ela consiste no fato de que sempre que um artistas cede suas músicas para a editora, ele autoriza apenas o uso nas tecnologias existentes no momento da cessão – explica o presidente do iCommons. – Em outras palavras, muitos artistas que fizeram contratos nos anos 80 e até nos anos 90 não podem ter suas obras exploradas em ringtones de celular, internet e outras formas de utilização inexistentes até então.

Nos últimos tempos, encarniçadas batalhas judiciais pelos direitos autorais têm sido travadas nos EUA. Os herdeiros do escritor John Steinbeck (dos clássicos "As vinhas da ira", "Sobre ratos e homens"), por exemplo, ganharam em 2006 e perderam em 2008 os direitos sobre seus livros, que ficaram com a Penguin Books. Já em agosto deste ano, os herdeiros de Jerry Siegel, um dos criadores do Super-Homem, ganharam os direitos sobre as primeiras histórias publicadas do herói, numa disputa com a Warner Brothers e a DC Comics.

Segundo o site Law.com, especializado em Direito, esses processos vão ficar ainda mais beligerantes a partir de 2013. De acordo com o site, advogados a serviço de artistas e grupos como Eagles, Journey, Barbra Streisand e outros já estão em campo pesquisando o estado de contratos antigos de seus clientes.

– Algo parecido está acontecendo aqui no Brasil. Artistas como Gilberto Gil, Zé Ramalho e Chico Buarque estão pleiteando nos tribunais interpretações para retomar os direitos que cederam às editoras – lembra Ronaldo. – O fundamento é diferente dos EUA, não por conta de tempo, mas de outras peculiaridades da lei brasileira. A decisão do Gil saiu há alguns anos e ele conseguiu reaver na Justiça todos os seus direitos. O Chico e o Zé Ramalho ainda não têm decisões finais.

Richard Stallman, pai do movimento do software livre e um dos ativistas mais ferrenhos contra o estado atual do copyright, diz num ensaio que a própria concepção dos direitos autorais levou a distorções.

– O sistema de copyright provê privilégios e benefícios a autores e editores, para incentivá-los a escrever mais e publicar mais, em benefício do progresso e do público – diz Stallman, que aponta o erro de dar poder excessivo aos editores por longos períodos. – Mas, se o copyright é uma barganha feita em nome do público, deveria servir ao interesse deste acima de tudo. Eu jamais comprarei um desses e-books encriptados e restritos [leia-se Kindle, por exemplo], e espero que vocês os rejeitem também.

É o caso de esperar para ver o que os artistas farão quando lhes couberem a faca e o queijo na mão. Se a indústria deixar. Em 1999, tentou-se uma emenda ao Ato de 1976, que não vingou. Uma alternativa, ao menos para a indústria musical, seria gravar novas versões de velhas músicas, para criar novos prazos de direitos autorais, e deixar os antigos com os artistas.

Por ora, fica um bom exemplo do grande mestre Ray Charles, que negociou seu contrato com a ABC Records e pediu que os masters de suas gravações pertençam a ele. A reação do dono da gravadora foi algo como "Mas ninguém faz isso…". Entretanto, o cantor conseguiu: o acordo, de novembro de 1959, deu-lhe o direito de reter todos os seus masters após a conclusão do contrato, garantindo-lhe segurança financeira. Um acordo mais liberal do que muitos artistas pop tinham então – e ainda hoje!

compartilhe este conteúdo

Facebook Whatsapp Linkedin

continue lendo

EcadNet: site passará por manutenção a partir desta quinta-feira (11/12)

EcadNet: site passará por manutenção a partir desta quinta-feira (11/12)

11.12.2025 Notícias

Informamos que o site do EcadNet passará por manutenção programada a partir desta quinta-feira, 11 de dezembro, às 18h, com previsão de término na sexta-feira, 12 de dezembro, às 8h. Durante esse período, o site fic...

Wagner Tiso completa 80 anos e tem trajetória celebrada em levantamento do Ecad

Wagner Tiso completa 80 anos e tem trajetória celebrada em levantamento do Ecad

11.12.2025 Notícias

Ranking revela as músicas mais tocadas e regravadas do maestro e compositor Ao completar 80 anos no próximo dia 12, Wagner Tiso comemora uma trajetória marcada pela sofisticação musical e por parcerias que atravessam d...

Ecad vence Prêmio Aberje nacional com relatório “Mulheres na Música”

Ecad vence Prêmio Aberje nacional com relatório “Mulheres na Música”

10.12.2025 Notícias

Estudo foi eleito melhor Publicação Especial no Prêmio Aberje 2025, reforçando a relevância do tema para a indústria musical O Ecad recebeu o troféu de vencedor nacional na categoria Publicação Especial com o case ...

Cinesystem é a primeira rede de cinemas a receber Selo de Reconhecimento do Ecad por respeito aos direitos autorais de música

Cinesystem é a primeira rede de cinemas a receber Selo de Reconhecimento do Ecad por respeito aos direitos autorais de música

04.12.2025 Notícias

Rede nacional de cinemas é contemplada por iniciativa que valoriza a adimplência e o reconhecimento dos compositores A Cinesystem, uma das principais redes de cinema do país, recebeu do Ecad (Escritório Central d...

Paula Novo, do Ecad, é reconhecida como Comunicadora do Ano pela Aberje

Paula Novo, do Ecad, é reconhecida como Comunicadora do Ano pela Aberje

01.12.2025 Notícias

A Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial) anunciou os vencedores da categoria Comunicadores do Ano do Prêmio Aberje 2025. Paula Novo, gerente de Comunicação e Marketing do Ecad (Escritório C...

Billy Idol completa 70 anos com clássicos que seguem em destaque

Billy Idol completa 70 anos com clássicos que seguem em destaque

29.11.2025 Notícias

Levantamento do Ecad revela as músicas mais tocadas e regravadas do artista Com atitude irreverente, estética marcante e músicas que atravessaram gerações, Billy Idol chega aos 70 anos no dia 30 de novembro mantendo-se...

Ícone com seta para esquerda Voltar para listagem
Logo ECAD

Sobre o ECAD

  • O Ecad
  • Resultados
  • Ranking
  • Gestão coletiva
  • Caminho do Direito Autoral

Associações

  • Conheça as Associações
  • Abramus
  • Amar
  • Assim
  • Sbacem
  • Sicam
  • Socinpro
  • UBC

Eu Faço Música

  • Associações
  • Distribuição
  • Calendário de distribuição
  • Comunicados
  • Titulares

Eu Uso Música

  • Arrecadação
  • Serviços ao Usuário
  • Simulador de Cálculo
  • FAQ
  • Imprensa
  • Em Pauta

Fale com o Ecad

  • Onde estamos
  • Fale com o Ecad
  • Canal de Ética
  • Trabalhe Conosco

Redes sociais

Canal do Usuário Acesso ao Ecadnet
  • Portal da privacidade
  • Termos de uso
  • Política de Cookies
whatsApp milla-closed milla-opened