Conexão entre marcas e música: você sabe o que é o “music branding”?
O que a música e o marketing têm em comum? Se essa pergunta pudesse ser traduzida em uma palavra, essa seria “conexão". Com o relacionamento entre grandes marcas e artistas mais forte do que nunca, mesmo com a pandemia, a música tem cumprido verdadeiramente seu papel de ser o elo entre marca e grande público, tendo a capacidade de estabelecer fortes vínculos emocionais entre os dois.
A verdade é que, bem mais que entreter, uma boa trilha sonora é uma ferramenta poderosa para atrair, conectar e encantar o seu público. Assim como as demais ferramentas de marketing, o chamado “music branding" é uma forma de construção da identidade da marca, traduzindo o que ela quer passar para os seus clientes em forma de música, aumentando sua experiência sensorial dentro do ponto de venda.
Ao usar a audição, um dos cinco sentidos e o primeiro a ser percebido na comunicação, o music branding é capaz de conectar, emocionalmente, os clientes ao estabelecimento e aumentar a experiência sensorial do cliente dentro do ponto de venda.
Afinal, se o cliente é bem atendido e gosta das músicas tocadas, a experiência de consumo é mais bem avaliada e a probabilidade de retornar à loja é maior. Bem legal, não é mesmo? 😊
Confira como a música influencia diretamente no comportamento do consumidor:
- A relação direta entre música e compra
Além de afetar a decisão de compra, a música pode fazer com que os clientes consumam – literalmente – no ritmo que está sendo tocado. De acordo com pesquisa realizada por North, Hargreaves & McKendrick em países europeus, a música pode influenciar exatamente quais produtos o cliente irá pegar nas prateleiras. Em uma loja de vinhos, por exemplo, quem ouve canções francesas está mais propenso a comprar vinhos da França.
- Sensação de prazer e bem-estar
Imagine-se ouvindo sua música favorita. Pensou? Agora, imagine relacionar essa mesma sensação de bem-estar ao momento das suas compras. A música embala o consumidor e estimula o processo de compra.
- Capacidade de entrar no ritmo tocado
De acordo com Milliman, Caldwell & Hibbert, músicas mais leves, como as tocadas em lounges e spas, fazem com que o consumidor compre mais e demore mais tempo na loja, sem perceber a quantidade de tempo que passou dentro do estabelecimento. Já as canções mais velozes, agitadas e “para cima" fazem com que os clientes permaneçam menos tempo dentro da loja.
- Estilos musicais podem impactar o rendimento da loja
Ainda de acordo com Milliman, Caldwell & Hibbert, o estilo musical tocado em um estabelecimento pode influenciar diretamente o ticket médio. Em estudo realizado durante 18 noites em um restaurante na Inglaterra, os pesquisadores observaram que as pessoas escolhiam produtos mais caros quando a música ambiental de uma loja era clássica, independentemente do segmento.
🔎 De olho nos direitos autorais
Música é arte, emoção e encantamento – mas também é negócio, investimento e trabalho. As músicas que tocam nos estabelecimentos são fruto do trabalho de compositores, intérpretes e músicos. Por esse motivo, os espaços que utilizam música publicamente devem pagar direitos autorais aos artistas por meio do Ecad. A cadeia produtiva da música agradece! 😉 Quer saber mais sobre como pagar os direitos autorais? É só clicar aqui para entrar em contato com a unidade do Ecad mais próxima de onde você está.
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