Randolfe quer que Senado vote sem discutir calote em direitos autorais

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PÁGINA INICIAL Notícias Randolfe quer que Senado vote sem discutir calote em direitos autorais
Randolfe quer que Senado vote sem discutir calote em direitos autorais

Randolfe quer que Senado vote sem discutir calote em direitos autorais

11.08.2012 Notícias

Veja abaixo a matéria publicada no Jornal Hora do Povo (edição 3080 – 8 de agosto), sobre subtrair os direitos dos autores em benefício das grandes corporações.

Site: http://www.horadopovo.com.br/

Edição 3080 – 8 de Agosto

 

 

CAPA

Randolfe quer que Senado vote sem discutir calote em direitos autorais

O senador Randolfe Rodrigues encaminhou à Mesa do Senado um pedido para que um dos projetos de seu interesse seja levado diretamente ao plenário, sem que passe pelo crivo de qualquer das comissões técnicas da Casa. O projeto em questão foi gestado na recente CPI do ECAD que foi presidida autoritária e atabalhoadamente pelo próprio senador Randolfe, e tem o objetivo de subtrair os direitos dos autores em benefício das grandes corporações.

 

PÁGINA 4

PLS 129/12 visa subtrair direitos dos autores

Sempre em busca de holofotes, o trêfego senador Randolfe Rodrigues acaba de perpetrar mais um atentado à cidadania e à consciência cívica nacional. Na passada semana, ele encaminhou à Mesa do Senado um pedido para que, na Ordem do Dia da sessão de 7/8 (terça-feira), um dos projetos de seu interesse seja levado diretamente ao Plenário, sem que passe pelo crivo de qualquer das Comissões Técnicas da Casa. O projeto em questão, de número PLS 129/12, foi gestado na recente CPI do ECAD, que foi presidida autoritária e atabalhoadamente pelo próprio senador Randolfe. O fato é bastante grave, uma vez que tal projeto busca interferir de forma arbitrária na organização de associações civis e privadas, as quais, segundo a Constituição Federal, não podem sofrer qualquer interferência estatal em seu funcionamento, sendo esta uma das garantias fundamentais da cidadania, expressa em cláusula pétrea da Carta Magna. Mesmo assim, o midiático senador persiste em querer afrontar uma norma constitucional irremovível e imutável, talvez por achar que seu mandato lhe permite agredir a sociedade brasileira, revogando a autonomia das associações civis e tratando seus membros como cidadãos de segunda classe.

DITAMES AUTORITÁRIOS

O PLS 129/12 propõe estabelecer acintosos ditames autoritários às associações que administram os direitos autorais da classe musical, como se a gestão de tais direitos já não fosse regulada por disposições e normas há muito vigentes em todo o mundo, por força de Tratados e Convenções internacionais das quais o Brasil é signatário, inclusive. Afora isso, já existe uma farta produção doutrinária e jurisprudencial sobre a matéria, fato que o senador Randolfe faz questão de ignorar ou talvez ignore mesmo, o que é mais provável. É claro que matéria de tal relevância jurídica não pode, sob risco de absoluta irresponsabilidade, ser votada de afogadilho por qualquer Parlamento, como quer o Sen. Randolfe, cujo delírio parece ser o de inventar a pólvora para explodir a casa dos outros, agredindo cidadãos, desrespeitando entidades de classe legalmente constituídas e pondo por terra direitos adquiridos, atos jurídicos perfeitos e coisas julgadas, em mais uma afronta a outra cláusula pétrea da Constituição. Pois, como dizia uma velha canção, “a alegria do palhaço é ver o circo pegar fogo”.

PROPOSTA INOPORTUNA

A sociedade espera e pede que o Senado brasileiro não se deixe levar pelos arroubos autoritários do exótico Sen. Randolfe. Inclusive porque, além de leviana e irresponsável, sua proposta de tramitação rápida do PLS 129/12 mostra-se absolutamente inoportuna, não só porque já existe na Casa Civil o projeto de uma nova lei de direitos autorais (elaborado pelo Ministério da Cultura, após mais de dois anos de debates e audiências públicas), como também um projeto de reforma do Código Penal já vem sendo elaborado por uma comissão de juristas notáveis. É sabido que ambos os projetos abordam questões referentes à gestão da Propriedade Intelectual, sem o rudimentarismo das propostas que o apressado Sen. Randolfe quer empurrar goela abaixo do Senado brasileiro. Muitas das propostas do malsinado PLS 129/12, inclusive, contrariam expressamente decisões finais promulgadas pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Superior Tribunal de Justiça, o que demonstra o desapreço daquele parlamentar pela Justiça do país. Parece mesmo que o buliçoso senador, além de afrontar a Constituição e a sociedade brasileira, quer também atropelar o Governo Federal, as Cortes Supremas, os Tratados e Convenções internacionais firmados pelo Brasil e estabelecer o caos nos negócios jurídicos sobre direitos de autor. Um macaco em loja de louças não faria maior estrago. Ressalte-se ainda que, ao requerer que o PLS 129/12 não seja analisado pelas comissões técnicas do Senado, tais como as Comissões de Justiça, Educação e Cultura e outras, o senador termina por ofender a própria Casa em que serve, inferiorizando e desprezando algumas de suas principais instâncias.

Com suas inconstitucionalidades, suas precariedades técnico-jurídicas, sua inoportunidade e seu teor ofensivo à cidadania e à autonomia das associações civis, a tramitação a toque de caixa do PLS 129/12 inevitavelmente terá seus efeitos contestados na Justiça, uma vez que ensejará alto grau de insegurança jurídica na gestão dos direitos autorais, inclusive por afetar contratos e negócios firmados entre entidades do Brasil e do Exterior, fazendo com que o país possa até mesmo sofrer sanções por parte das instituições internacionais que regulam a matéria. Além do mais, caso adote o modelo intervencionista na gestão de direitos, como proposto pelo PLS 129/12, o Brasil ficará ao largo das normas e práticas legais vigentes, com o que desrespeitará o princípio de reciprocidade e isonomia que é obrigado a cumprir junto aos países co-signatários das Convenções Internacionais sobre Direitos de Autor, o que lhe pode trazer significativos prejuízos econômicos no intercâmbio de receitas autorais com aquelas nações. Só o Sen. Randolfe parece não saber disso. E caso o saiba, apenas demonstrará que sua deslumbrada irresponsabilidade legislativa é muito maior do que se imagina.

GRANDES CORPORAÇÕES

A classe musical brasileira confia em que o Senado do país não cederá à pressa com que o Sen. Randolfe quer legislar sobre matéria que não conhece e que não quer que seja analisada adequadamente por seus pares. Essa intempestividade irresponsável do senador somente faz aumentar as suspeitas nutridas quanto a ele, que durante o ato de encerramento da CPI do ECAD, da qual era Presidente, teve o desplante de declarar publicamente que o Relatório Final da referida CPI fora elaborado por membros da Fundação Getúlio Vargas – que embora ostente o nome do maior político nacionalista brasileiro, é hoje uma organização claramente a serviço das grandes corporações do imperialismo que atuam na área da comunicação e da indústria cultural. São exatamente essas corporações que, em busca de maiores lucros para seus negócios, querem flexibilizar, reduzir ou mesmo eliminar os direitos dos artistas e criadores, para tanto valendo-se de parceiros como a outrora séria FGV e o Sen. Randolfe Rodrigues, este de seriedade duvidosa.

É lamentável ver que, às vésperas das eleições que breve ocorrerão em todo o país, o açodamento de um senador neófito e falastrão possa expor outros senadores a um inoportuno e indesejado conflito com a classe artística brasileira, apenas em nome de um projeto inconstitucional, autoritário e ofensivo aos direitos da cidadania. Só que nada disso importa para o Sen. Randolfe: enquanto houver holofotes, o senador estará sempre embaixo deles. Mesmo que para isso deixe no escuro a legalidade, o Direito e a ordem constitucional.

O PLS 129/12 é uma afronta à sociedade civil brasileira e deve ser rejeitado, senhores Senadores!

 

 

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