Procure saber

  • Eu Faço Música
    • Associações
    • Distribuição
    • Calendário
    • Comunicados
    • Para titulares
    • Regulamento de Distribuição Icon
  • Eu Uso Música
    • Arrecadação
    • Serviços ao Usuário
    • Regulamento de Arrecadação Icon
  • Unidades do Ecad
  • Canal do Usuário
  • Associações
  • Caminho do Direito Autoral
  • Imprensa
  • Notícias em Pauta
  • Transparência
  • GRC
Conheça o Ecad Ícone mensagem Fale com o Ecad Banco de dados Ecadnet Ícone nova janela
  • Associações
  • Caminho do Direito Autoral
  • FAQ
  • Imprensa
  • Notícias em Pauta
  • Transparência
  • GRC
Ícone mensagem Unidades do Ecad Banco de dados Ecadnet Ícone nova janela
Logo ECAD
  • Eu Faço Música
    • Associações
    • Distribuição
    • Calendário
    • Comunicados
    • Para titulares
    • Regulamento de Distribuição Icon
  • Eu Uso Música
    • Arrecadação
    • Serviços ao Usuário
    • Regulamento de Arrecadação Icon
  • Conheça o Ecad
  • Canal do usuário
  • Fale com o Ecad
PÁGINA INICIAL Notícias Procure saber
Procure saber

Procure saber

30.04.2013 Notícias

Leia abaixo o texto publicado no blog "Direito do Autor" em resposta ao presidente do Cade e assinado por Fernando Brant, Ronaldo Bastos, Abel Silva e Sandra de Sá

 
Procure saber
 
No dia 12 de abril foi publicada em um jornal de grande circulação do Rio de Janeiro uma entrevista do Sr. Vinicius Carvalho publicada no caderno de Economia. A chamada para a matéria diz assim: “Condenamos o Ecad, não o artista, diz Presidente do Cade”, abaixo está escrito “Multa de R$ 38 milhões colocou os dois órgãos em pé de Guerra”.
 
O Presidente do Cade afirma que o Ecad usa argumentos de cunho terrorista. Diz que o Ecad acusa o Cade de ter decidido em favor de um cartel e afirma que isso não é verdade. Diz ele que condenaram o Ecad e as associações que o integram porque não representam os autores e artistas de forma adequada.
 
Ora, Sr. Presidente, o que é isso? Isso é jeito de uma autoridade falar? O que significa “cunho terrorista”? Se defender e expressar opinião é terrorismo, desde quando? Fomos atacados, estamos ameaçados e não podemos expressar nossa revolta? Seremos chamados de terroristas por dizer que não concordamos com a forma que fomos tratados pelo Conselho presidido por V. Sra.? Cuidado, Presidente, já vimos esse filme antes. Já vimos muita gente ser chamada de terrorista e penalizada por dizer o que pensa. Naquele tempo, talvez o Presidente ainda não fosse nascido, ou era muito jovem. Mas era assim mesmo, procure saber.
 
Além disso, Presidente, por acaso V. Sra é representante de compositores, artistas e músicos? Faz parte de suas atribuições, ou do Cade determinar qual a forma adequada de representar compositores na gestão de seus direitos de execução pública? Por acaso essa foi a razão da condenação que nos foi imposta? A Lei que foi usada para nos condenar fala sobre a forma adequada de representar compositores?
 
Mais adiante o Presidente diz que o Ecad foi condenado por abuso de poder econômico e classificou de extorsiva a taxa de administração cobrada pelo Escritório e as associações. Ainda diz que nenhum outro negócio tem essa margem de retorno e que o Cade considera que teria de ser no máximo 20%. Ora, Sr. Presidente, não fica bem para uma autoridade na sua posição mostrar que pensa que a taxa de administração do Ecad e das associações pode ser comparada com a margem de lucro de uma empresa, ou demonstrar que não sabe que o valor retido a título de percentual de administração é integralmente usado até o último centavo para permitir que os autores e demais titulares de direitos autorais de música recebam seus rendimentos.
 
Procure saber, Sr. Presidente, o que custa mover essa máquina da gestão coletiva no Brasil. Procure saber o quanto se gasta para conseguir receber direito autoral de empresas de radiodifusão e demais usuários que se recusam a pagar. Procure saber quantas pessoas estão diretamente envolvidas nessa administração, como ela opera, quanto se investe em tecnologia e melhorias de sistemas. Não fale daquilo que não entende, isso não é adequado para o Presidente do Cade. É de se esperar que o SuperCade estude o funcionamento da organização a ser julgada, não é? Por exemplo, o Cade sabe qual a margem de lucro, ou o percentual gasto na operação e no fornecimento dos serviços contratados pelo usuário das operadoras de TV por assinatura? De acordo com a ABTA em 2012 faturaram 16,9 bilhões de reais.
 
Procure saber também qual a taxa de administração das organizações congêneres na América Latina e depois diga quantas cobram menos que 30% e quantas cobram 20%, ou menos? Tudo bem, América Latina não vale, vamos aos Estados Unidos e principais países da União Europeia. De fato, cobram menos, mas, nesse caso, procure saber quanto arrecadam e qual a principal fonte de receita. Nos Estados Unidos, por exemplo, 80% dos cerca de 2 bilhões de dólares arrecadados por ano, vem da radiodifusão. O que isso significa? Simples: o custo de arrecadação é baixo. O dinheiro entra e o custo de administração destina-se ao trabalho de distribuição.
 
Como pode o Presidente afirmar que a multa de 38 milhões só pode sair da taxa de administração? Essa é a comprovação de que o Cade realmente não entende nada de gestão coletiva de direitos autorais. Todo o dinheiro que está no Ecad e nas associações é direito autoral, claro que é, pois foi arrecadado a título de direitos autorais de execução pública de música. Achar que tem um parte do dinheiro que não é gasto na própria operação de arrecadar e distribuir, ou que a taxa de administração é como o resultado operacional de uma empresa comercial é tão absurdo quanto achar que esse dinheiro existe, está guardadinho para pagar a multa. E se prepare, Presidente, porque as mudanças demandadas pela decisão do Conselho, vão gerar um aumento exponencial no custo efetivo de administração. Quem vai pagar a conta?
 
Mais adiante o Presidente afirma que o estatuto do Ecad, criado pelas associações que o integram, não permite a entrada de novas associações. Ao mesmo tempo, diz que nos demais países há apenas uma associação, regulada e fiscalizada. Procure saber, Presidente, porque nem sempre a regulação e/ou a fiscalização é certeza de que tudo funciona de forma adequada. E afinal de contas, o Cade acha que devem existir quantas associações quantas forem criadas, todas abrigadas sob o Ecad fiscalizado e regulado, para que possam competir, ou entende que deveria existir apenas uma?
 
Ou seja, Presidente, falando desse jeito aos jornalistas Vossa Senhoria provoca uma pergunta que não pode calar. Quem lhe nomeou presidente do Cade? Como se dá o processo de escolha e o que nós compositores e demais profissionais que vivem de música podemos fazer para que o Conselho seja dirigido de forma adequada?
 
Fernando Brant
Ronaldo Bastos
Abel Silva
Sandra de Sá
 
Fonte: http://direitodoautor.wordpress.com/

 

compartilhe este conteúdo

Facebook Whatsapp Linkedin

continue lendo

Belém: Ecad e Restaurante Week, parceria em prol dos direitos autorais musicais

Belém: Ecad e Restaurante Week, parceria em prol dos direitos autorais musicais

01.08.2025 Notícias

Principal festival de gastronomia do país chega ao Pará: a riqueza e diversidade gastronômica da região Norte serão as grandes homenageadas do evento Entre os dias 1º e 31 de agosto, a cidade de Belém será palco da ...

Ecad amplia presença no Norte e inaugura atendimento no Amapá

Ecad amplia presença no Norte e inaugura atendimento no Amapá

30.07.2025 Notícias

Nova agência em Macapá reforça a importância da região na arrecadação de direitos autorais por execução pública de música O Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) conta agora com um atendime...

Comunicado sobre atualização de mensalidade – Censo 2022

Comunicado sobre atualização de mensalidade – Censo 2022

30.07.2025 Notícias

A música está presente em todos os momentos e lugares, sendo uma grande aliada para melhorar a experiência do seu cliente e gerar um impacto positivo no seu negócio. Ao pagar os direitos autorais, os usuários contribuem p...

Ecad homenageia Daniela Mercury com ranking de suas músicas mais tocadas e regravadas

Ecad homenageia Daniela Mercury com ranking de suas músicas mais tocadas e regravadas

28.07.2025 Notícias

Com mais de 600 gravações cadastradas, rainha do axé comemora 60 anos de vida Símbolo do axé e da música brasileira, Daniela Mercury chega aos 60 anos, no dia 28 de julho, com uma trajetória marcada por sucessos que ...

Nos 298 anos de Goiás, Ecad celebra a terra da música sertaneja e o avanço na arrecadação musical 

Nos 298 anos de Goiás, Ecad celebra a terra da música sertaneja e o avanço na arrecadação musical 

24.07.2025 Notícias

Estado subiu 22% na arrecadação de direitos autorais e Ecad reforça conscientização sobre a remuneração de compositores e artistas  Berço da música sertaneja, o estado de Goiás celebra seus 298 anos no próximo d...

Ecad recebe certificação do Great Place to Work pela 17ª vez consecutiva

Ecad recebe certificação do Great Place to Work pela 17ª vez consecutiva

23.07.2025 Notícias

Entidade fica em 9º lugar entre as melhores empresas para trabalhar no Rio de Janeiro O Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) recebeu, pela 17ª vez, a certificação do Great Place to Work, consulto...

Ícone com seta para esquerda Voltar para listagem
Logo ECAD

Sobre o ECAD

  • O Ecad
  • Resultados
  • Ranking
  • Gestão coletiva
  • Caminho do Direito Autoral

Associações

  • Conheça as Associações
  • Abramus
  • Amar
  • Assim
  • Sbacem
  • Sicam
  • Socinpro
  • UBC

Eu Faço Música

  • Associações
  • Distribuição
  • Calendário de distribuição
  • Comunicados
  • Titulares

Eu Uso Música

  • Arrecadação
  • Serviços ao Usuário
  • Simulador de Cálculo
  • FAQ
  • Imprensa
  • Em Pauta

Fale com o Ecad

  • Onde estamos
  • Fale com o Ecad
  • Canal de Ética
  • Trabalhe Conosco

Redes sociais

Canal do Usuário Acesso ao Ecadnet
  • Portal da privacidade
  • Termos de uso
  • Política de Cookies
whatsApp milla-closed milla-opened