Música instrumental brasileira se despede de Paulo Moura, mestre do choro, samba e jazz

  • Eu Faço Música
    • Associações
    • Distribuição
    • Calendário
    • Comunicados
    • Para titulares
    • Regulamento de Distribuição Icon
  • Eu Uso Música
    • Arrecadação
    • Serviços ao Usuário
    • Regulamento de Arrecadação Icon
  • Unidades do Ecad
  • Canal do Usuário
  • Associações
  • Caminho do Direito Autoral
  • Imprensa
  • Notícias em Pauta
  • Transparência
  • GRC
Conheça o Ecad Ícone mensagem Fale com o Ecad Banco de dados Ecadnet Ícone nova janela
  • Associações
  • Caminho do Direito Autoral
  • FAQ
  • Imprensa
  • Notícias em Pauta
  • Transparência
  • GRC
Ícone mensagem Unidades do Ecad Banco de dados Ecadnet Ícone nova janela
Logo ECAD
  • Eu Faço Música
    • Associações
    • Distribuição
    • Calendário
    • Comunicados
    • Para titulares
    • Regulamento de Distribuição Icon
  • Eu Uso Música
    • Arrecadação
    • Serviços ao Usuário
    • Regulamento de Arrecadação Icon
  • Conheça o Ecad
  • Canal do usuário
  • Fale com o Ecad
PÁGINA INICIAL Notícias Música instrumental brasileira se despede de Paulo Moura, mestre do choro, samba e jazz
Música instrumental brasileira se despede de Paulo Moura, mestre do choro, samba e jazz

Música instrumental brasileira se despede de Paulo Moura, mestre do choro, samba e jazz

14.07.2010 Notícias

A música instrumental brasileira acaba de perder um dos seus maiores nomes. Morreu, no fim da noite desta segunda-feira, o saxofonista e clarinetista Paulo Moura, de 77 anos, vítima de câncer no sistema linfático, que já o acometia há anos.

Compositor e arranjador de choro, samba e jazz, Paulo Moura tocou com Ary Barroso, Dalva de Oliveira, Elis Regina, Milton Nascimento e Sérgio Mendes. Para Paulo Moura, não existiam fronteiras. Com seus clarinete e saxofone, o músico passeou com talento por muitos gêneros e formações. Tocou tanto em orquestras sinfônicas quanto de gafieira ou grupos regionais, rodando o Brasil e o mundo com sua arte.

De uma família de músicos, Moura começou a estudar piano aos 9 anos, passando quatro anos depois para o clarinete. Ele tinha 17 anos quando a família se mudou para o Rio, radicando-se na Tijuca. Paulo Moura ingressou na Escola Nacional de Música estudando teoria, harmonia, contraponto, fuga e composição, enquanto, por pedido do pai, também aprendeu o ofício de alfaiate. A música falou mais alto e, em meio aos estudos – incluindo mestres como Guerra Peixe, Moacir Santos, Paulo Silva e Maestro Cipó -, começou a atuar em bailes e gafieiras. Junto a amigos da Tijuca como João Donato, Bebeto Castilho, Pedro Paulo, Everardo Magalhães Castro, também formou um grupo de jazz influenciado pelo som da West Coast dos Estados Unidos.

Ainda nos anos 1950, começou a viajar o mundo, participando do grupo de Ary Barroso e de Zacarias e sua Orquestra. Nos estúdios, estreou num disco da cantora Dalva de Oliveira. Em 1957, fez seu primeiro trabalho solo, "Paulo Moura e sua Orquestra para Bailes". Ainda este ano, fez uma gravação de "Moto perpétuo", de Paganini, que virou um clássico instantâneo. Dois anos depois, gravou "Paulo Moura interpreta Radamés", com alguns temas escritos por Radamés Gnatalli especialmente para esse disco.

Sempre trafegando entre a música clássica, o jazz e a música popular, o clarinetista e saxofonista também foi um assíduo frequentador do Beco das Garrafas, o reduto em Copacabana que concentrava os principais bares e clubes noturnos da bossa nova e do samba-jazz, no início dos anos 1960. Como instrumentista e arranjador, trabalhou com artistas como Elis Regina, Milton Nascimento e Sérgio Mendes (com este, no grupo Bossa Rio, participou em 1964 do clássico álbum "Você ainda não ouviu nada", um marco do instrumental brasileiro). A partir do fim dos anos 1960, liderou seus próprios grupos, gravando discos como "Fibra", "Mistura e manda", "Confusão urbana, suburbana e rural", que também fizeram escola no instrumental brasileiro, fundindo elementos do jazz com o choro e o samba.

Incansável, apaixonado pela música, nos anos 1980 dirigiu por dois anos o Museu de Imagem e do Som (MIS), no Rio de Janeiro. As duas últimas décadas foram de muito trabalho, excursionando pelo mundo e gravando discos.

Foram, aproximadamente, 35 discos gravados ao longo de sua vida artística. O compositor tem 18 obras e 360 Fonogramas cadastrados no sistema de Distribuição do Ecad. Veja abaixo as músicas mais executadas do autor.

1 – Dia do Comício
2 – Fibra
3 – Ao velho Pedro
4 – Rala Coxa
5 – Carimbo do Moura
6 – Dois sem vergonha
7 – Sopapo
8 – O assalto
9 – Domingo Orfeão
10 – Pixinguinha no Arpoador

compartilhe este conteúdo

Facebook Whatsapp Linkedin

continue lendo

Clássicos de Adriana Calcanhotto seguem em evidência nos 60 anos da artista

Clássicos de Adriana Calcanhotto seguem em evidência nos 60 anos da artista

03.10.2025 Notícias

Ecad divulga ranking das músicas mais tocadas e regravadas da cantora e compositora gaúcha Poética e versátil, Adriana Calcanhotto construiu uma trajetória singular na música brasileira. Neste 3 de outubro, a art...

Wando faria 80 anos e segue vivo nas canções que marcaram gerações 

Wando faria 80 anos e segue vivo nas canções que marcaram gerações 

02.10.2025 Notícias

Levantamento do Ecad destaca “Chora coração” como a mais executada e “Moça” como a mais regravada Símbolo da música romântica brasileira e dono de sucessos que marcaram gerações, Wando completaria 80 anos ne...

No Dia da Música, Ecad aponta alta de shows e de arrecadação de direitos autorais

No Dia da Música, Ecad aponta alta de shows e de arrecadação de direitos autorais

01.10.2025 Notícias

No Dia Mundial da Música, celebrado hoje, 1º de outubro, o setor musical brasileiro tem motivos para comemorar. Segundo levantamento do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), o primeiro semestre d...

Ecad divulga relatório de igualdade salarial entre homens e mulheres do 1º semestre de 2025

Ecad divulga relatório de igualdade salarial entre homens e mulheres do 1º semestre de 2025

29.09.2025 Notícias Relatórios

Em cumprimento à Lei nº 14.611, sancionada em 3 de julho de 2023, que visa promover a igualdade salarial e critérios remuneratórios entre homens e mulheres, o Ecad envia suas práticas de remuneração ao Ministério do Tr...

Festival do Abacaxi recebe Selo de Reconhecimento do Ecad por respeito aos direitos autorais de música

Festival do Abacaxi recebe Selo de Reconhecimento do Ecad por respeito aos direitos autorais de música

25.09.2025 Notícias

Tradição paraense é contemplada por iniciativa que reconhece eventos adimplentes O Festival do Abacaxi 2025, promovido pela Prefeitura de Barcarena (PA), recebeu do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribui...

Ecad celebra os 80 anos de Gonzaguinha com ranking de suas músicas mais tocadas e regravadas

Ecad celebra os 80 anos de Gonzaguinha com ranking de suas músicas mais tocadas e regravadas

22.09.2025 Notícias

“O que é o que é” lidera os levantamentos e reafirma a força da obra do compositor Compositor de versos intensos e intérprete de grandes sucessos da música brasileira, Gonzaguinha completaria 80 anos neste dia 22 d...

Ícone com seta para esquerda Voltar para listagem
Logo ECAD

Sobre o ECAD

  • O Ecad
  • Resultados
  • Ranking
  • Gestão coletiva
  • Caminho do Direito Autoral

Associações

  • Conheça as Associações
  • Abramus
  • Amar
  • Assim
  • Sbacem
  • Sicam
  • Socinpro
  • UBC

Eu Faço Música

  • Associações
  • Distribuição
  • Calendário de distribuição
  • Comunicados
  • Titulares

Eu Uso Música

  • Arrecadação
  • Serviços ao Usuário
  • Simulador de Cálculo
  • FAQ
  • Imprensa
  • Em Pauta

Fale com o Ecad

  • Onde estamos
  • Fale com o Ecad
  • Canal de Ética
  • Trabalhe Conosco

Redes sociais

Canal do Usuário Acesso ao Ecadnet
  • Portal da privacidade
  • Termos de uso
  • Política de Cookies
whatsApp milla-closed milla-opened