Fernando Brant publica crônica em defesa do direito autoral

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Fernando Brant publica crônica em defesa do direito autoral

Fernando Brant publica crônica em defesa do direito autoral

13.07.2009 Notícias

No dia 8 de julho, o jornal Estado de Minas publicou a crônica abaixo, assinada por Fernando Brant, diretor presidente da União Brasileira de Compositores (UBC). Confira o texto de Brant, que é também um compositor na defesa dos direitos autorais.

 

Vou de Taxi

 

Muito antes da lei seca eu já me acostumara a circular de taxi pela cidade. Evito a procura por estacionamento, quando é dia, e posso tomar uma cervejinha quando é o caso. E é um momento de ouvir a alma do povo, pois o taxista reflete, no seu falar, o que anda passando na cabeça de uma boa parte da população. O que me pegou hoje pela manhã comentou, depois de trocarmos civilizados cumprimentos, que a temperatura baixa o levara a vestir uma blusa de lã, logo ele que não é de sentir muito frio.  Prevenido, tem sempre no porta-malas, agasalho e guarda-chuva. A conversa estava apenas esquentando.

 

“Sabe de uma coisa?”, disse-me ele, “eu não leio nem ouço mais notícias, só escuto música. Não gosto de estragar minha disposição para o trabalho diário. Não quero acrescentar problemas aos que enfrento no trânsito”. E a dupla Senado e Sarney tomaram conta de seu discurso. “Gente rica,  dizem, quanto mais tem mais quer. Ele tem dinheiro bastante para sustentar com folga a família inteira, mas não põe a mão no bolso. Pega o nosso. Pois  o dinheiro com que ele paga o motorista de doze mil reais é nosso e era para ser usado em benefício de todos. O filho dele é milionário e para criar o filho que teve fora do casamento e todos os demais parentes e amigos não precisava usar o que pagamos em impostos”.

 

Eu já começava a duvidar se ele abdicara mesmo das notícias e da política em favor da música. “No Lula eu confiava, mas hoje eu sei que aquele cara que falou nos trezentos picaretas é o primeiro deles. Parece que quem sobe lá em cima, deixa aqui embaixo a honestidade que tinha. Acho que até mesmo o senhor ou eu não resistiríamos.Deve haver um feitiço qualquer que muda as pessoas”.

 

De tanto escutar, passei a ponderar com ele que a maioria dos brasileiros é trabalhadora e honesta. Quem mistura o que é privado e o que é público já o faz aqui mesmo, longe das benesses governamentais. Em nosso cotidiano nos deparamos com tanta esperteza, tanta malandragem, que não é necessário estar em Brasília para prevaricar (ele gostou dessa palavra e anotou).

 

Cada um de nós passou a relatar exemplos de pequenas infrações que vemos no dia a dia, resultado de um sentimento egoísta de gente que da boca para fora se diz correta mas, diante de seu interesse particular, esquece todas as regras de convivência, de direito, de legalidade.

 

É o caso, para você que gosta de música, de gente de posse que promove a festa de casamento de filhos. Gastam rios de dinheiro para pagar a igreja, enfeites e flores, organização/protocolo, salão para a recepção, uísque, vinhos, e champagnes importados, muita comida cara e chique, DJ ou orquestra: tudo pago sem reclamação. Mas não aceitam pagar míseros direitos autorais dos compositores que embelezaram, com seu talento, o matrimônio da filha ou do filho.

 

Cheguei ao destino.

 

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