Ecad passa a integrar Pacto Global da ONU e ganha selo por equidade de gênero na indústria da música
Instituição recebeu dois certificados que reforçam seu compromisso em prol da igualdade, transparência e ética no ambiente corporativo
O Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), administrado pelas associações Abramus, Amar, Assim, Sbacem, Sicam, Socinpro e UBC, passa a fazer parte, a partir deste mês, do Pacto Global da ONU, iniciativa que reúne empresas e organizações com o objetivo de fortalecer a sustentabilidade corporativa no mundo por meio de princípios universais nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção.
O Ecad recebeu a carta de boas-vindas da entidade e já cumpriu um dos compromissos da Rede Brasil do Pacto Global da ONU, que é ter 30% de mulheres em cargos de liderança até 2025 ou ter 50% de mulheres em cargos de liderança até 2030. Atualmente, 50% do quadro de colaboradores do Ecad é formado por mulheres e elas ocupam 44% dos cargos de liderança. A superintendência executiva, a mais alta posição da instituição, é ocupada por mulheres há mais de 20 anos e, desde o fim de 2019, Isabel Amorim está à frente da entidade.
O comprometimento com a equidade de gênero também levou o Ecad a ser premiado com o Selo IGUAL, uma certificação destinada a festivais, eventos e entidades da indústria musical que mantêm pelo menos metade de suas equipes compostas por mulheres, pessoas não-binárias e/ou trans. Essa é uma iniciativa promovida pelo WME (Women’s Music Event), uma plataforma de música, negócios e tecnologia que atua ativamente para aumentar o protagonismo das mulheres no mercado musical.
Além disso, o Ecad vem dando sua contribuição para o mercado musical com estudo que apresenta um panorama detalhado sobre a participação feminina neste mercado, com a divulgação do relatório “O que o Brasil ouve – Mulheres na Música” nos últimos três anos.
“Estamos felizes em receber essas duas certificações e temos esse compromisso de participar na luta pela igualdade de gênero e apoiar mulheres em cargos de liderança, o que tem sido marcante na história do Ecad. Acredito que esse é um reconhecimento da responsabilidade e da nossa atuação não só na indústria da música, mas como uma instituição que se compromete em adotar ações para enfrentar os diferentes desafios da nossa sociedade. Trabalhamos para avançar em práticas de governança corporativa, numa busca constante por transparência, ética e eficiência. Esperamos fazer ainda mais ao ser uma das organizações a fazer parte do Pacto Global da ONU”, disse a superintendente executiva do Ecad, Isabel Amorim.