DIREITOS AUTORAIS – Reforma na lei pode prejudicar autores

  • Eu Faço Música
    • Associações
    • Distribuição
    • Calendário
    • Comunicados
    • Para titulares
    • Regulamento de Distribuição Icon
  • Eu Uso Música
    • Arrecadação
    • Serviços ao Usuário
    • Regulamento de Arrecadação Icon
  • Unidades do Ecad
  • Canal do Usuário
  • Associações
  • Caminho do Direito Autoral
  • Imprensa
  • Notícias em Pauta
  • Transparência
  • GRC
Conheça o Ecad Ícone mensagem Fale com o Ecad Banco de dados Ecadnet Ícone nova janela
  • Associações
  • Caminho do Direito Autoral
  • FAQ
  • Imprensa
  • Notícias em Pauta
  • Transparência
  • GRC
Ícone mensagem Unidades do Ecad Banco de dados Ecadnet Ícone nova janela
Logo ECAD
  • Eu Faço Música
    • Associações
    • Distribuição
    • Calendário
    • Comunicados
    • Para titulares
    • Regulamento de Distribuição Icon
  • Eu Uso Música
    • Arrecadação
    • Serviços ao Usuário
    • Regulamento de Arrecadação Icon
  • Conheça o Ecad
  • Canal do usuário
  • Fale com o Ecad
PÁGINA INICIAL Notícias DIREITOS AUTORAIS – Reforma na lei pode prejudicar autores
DIREITOS AUTORAIS – Reforma na lei pode prejudicar autores

DIREITOS AUTORAIS – Reforma na lei pode prejudicar autores

03.08.2010 Notícias

O Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura (MinC), propôs uma reforma na Lei de Direitos Autorais (9.610/98). A alegação é que existe a necessidade de harmonizar a proteção dos direitos dos autores e artistas, com o acesso do cidadão ao conhecimento e à cultura, e a segurança jurídica dos investidores da área cultural. Na prática, a nova legislação flexibiliza a permissão para o uso de obras – sejam literárias, artísticas ou científicas -, dispensando em alguns casos o pagamento ou a prévia autorização do artista.

”Aparentemente parece que vem a benefício da cultura, mas existem outros interesses embutidos. As modificações dão asas para quem está acostumado a sonegar e a fraudar”, afirma Ludovico Albino Savaris, advogado especialista em direitos autorais. Segundo ele, o Estado está querendo intervir em um ramo privado sem necessidade.

Em entrevista à FOLHA, Savaris discute a atual legislação, explica como funciona a utilização de obras para fins didáticos e defende o modelo de trabalho do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) como a melhor forma de fiscalização.

Qual avaliação o senhor faz sobre a atual legislação que rege os direitos autorais no País?

A nossa lei é uma das mais desenvolvidas mundialmente falando. Ela atende perfeitamente as suas necessidades, sendo avançada e atual. E eles querem fazer uma retaliação geral, mudando a lei em si. O que se observa é que existem outros interesses que envolvem a proteção do autor.

E quais seriam esses interesses?

O Estado está querendo intervir em um ramo privado. As associações de direitos autorais são autossuficientes para administrar seus próprios interesses. Mas, por se tratar de um segmento cultural que envolve uma quantidade econômica razoável, o Estado acaba tendo fins políticos nesse setor. E depois não se sabe qual a destinação do dinheiro. Já o Ecad é transparente, dá acesso aos titulares e aos interessados que têm direito a retribuição com a utilização de obras de pessoas ligadas a cultura brasileira.

A diferenciação entre os fins educacionais e comerciais é bem clara na atual legislação?

Sim. Independentemente de autorização, a lei permite a utilização de obras para fins educacionais. Se o fim é didático é evidente que o acesso é livre, podendo utilizar e debater a obra sem a necessidade de autorização e da restituição dos direitos autorais.

Críticos apontam que a lei em vigor dificulta a cópia de textos para uso em sala de aula, por exemplo. O que o senhor acha disso?

Se fizer uma pesquisa nas faculdades será constatado que os alunos têm absoluto acesso a toda a cultura. O que estão querendo fazer é oferecer acesso ao consumidor passando por cima do direito fundamental que protege a criação intelectual. Essa modificação vai enfraquecer e desmotivar os autores, pois querem tirar a liberdade do autor autorizar ou não a divulgação da sua obra. E isso é um direito consagrado mundialmente. O autor tem a livre prerrogativa de autorizar ou não a divulgação da sua obra.

Então no caso de obras educacionais o direito do autor não seria completamente respeitado?

Não é um desrespeito, pois as obras são utilizadas para fins didáticos. A própria lei, no artigo 46, traz que não há necessidade de se obter a autorização do autor. E a reforma na legislação não altera isso.

Um dos objetivos da reforma da legislação é proporcionar maior flexibilidade para o autor discutir prazos e condições de cessão dos direitos.

Mas essa flexibilização nada mais é do que uma ”pontada” naqueles que utilizam comercialmente a obra. Essa flexibilização não vem em prol da cultura. Essas janelas que a nova lei cria estão dando asas para quem está acostumado a sonegar e fraudar direitos autorais.

Então, qual a melhor forma de fiscalizar os direitos autorais?

Por meio do Ecad. O sistema facilita a fiscalização, a arrecadação e a distribuição dos direitos autorais. O Ecad representa todas as associações e promove as medidas judiciais cabíveis em caso de violação dos direitos. O sistema tem se mostrado eficiente e os titulares estão satisfeitos.

Como deveria ser o acesso ao uso e à difusão de usuários em situações supostamente especiais, como igrejas, entes públicos e rádios comunitárias?

Eles se dizem especiais. A igreja, por exemplo, diz que está laborando a serviço de Deus. Mas os titulares de obras de caráter gospel registram o que fazem em associações e em editoras. E qual a finalidade? Não é simplesmente para ter o direito moral e sim para auferir uma retribuição econômica. Os autores que dizem trabalhar com finalidade de atender a Deus também tem um cunho econômico. Eles criam exatamente porque a motivação é a recompensa econômica. As rádios comunitárias se indispõem ao pagamento de direitos autorais alegando que não têm fins lucrativos. No entanto, elas direta ou indiretamente estão fazendo concorrência às emissoras comerciais que pagam seus impostos e recolhem tributos. E as rádios comunitárias não querem contribuir com o mínimo exigido. É praticamente uma retribuição simbólica.

Serviço:

A nova Lei de Direitos Autorais está disponível para consulta pública até o dia 31 de agosto no www.cultura.gov.br/consultadireitoautoral

 

 Ludovico Albino Savaris – Advogado

 

compartilhe este conteúdo

Facebook Whatsapp Linkedin

continue lendo

Dado Villa-Lobos completa 60 anos com “Será” entre as músicas mais tocadas e regravadas 

Dado Villa-Lobos completa 60 anos com “Será” entre as músicas mais tocadas e regravadas 

26.06.2025 Notícias

Levantamento do Ecad destaca sucessos da Legião Urbana que continuam em alta nas execuções públicas no país  Guitarrista do Legião Urbana e coautor de sucessos que marcaram gerações, Dado Villa-Lobos completa 60 an...

O rock de Raul Seixas ainda ecoa pelo Brasil

O rock de Raul Seixas ainda ecoa pelo Brasil

25.06.2025 Notícias

Levantamento do Ecad aponta mais de 300 obras e 400 gravações cadastradas do artista  No dia 28 de junho, o cantor e compositor Raul Seixas completaria 80 anos. O artista deixou um legado de 324 ...

Clássicos de Simonal seguem em alta 25 anos após sua morte 

Clássicos de Simonal seguem em alta 25 anos após sua morte 

24.06.2025 Notícias

Estudo do Ecad revela que “Sá Marina” lidera o ranking de execuções públicas do cantor  Com um carisma de sobra e um estilo que misturava samba, soul, bossa e muito balanço, Wilson Simonal foi um fenômeno da mús...

Dez anos sem Cristiano Araújo: Ecad revela músicas mais tocadas do cantor que marcou o sertanejo universitário 

Dez anos sem Cristiano Araújo: Ecad revela músicas mais tocadas do cantor que marcou o sertanejo universitário 

23.06.2025 Notícias

“Maus bocados” lidera ranking de execuções no Brasil, seguido por outros sucessos que marcaram sua carreira  Cristiano Araújo foi uma das grandes promessas da nova geração do sertanejo quando teve sua trajetória ...

Legado musical de Nico Fagundes é celebrado 10 anos após sua morte 

Legado musical de Nico Fagundes é celebrado 10 anos após sua morte 

23.06.2025 Notícias

“Canto alegretense” lidera execuções de Nico Fagundes, de acordo com levantamento do Ecad Poeta, pesquisador, apresentador e defensor incansável da identidade sulista, Nico Fagundes é uma figura essencial para a cul...

Lana Del Rey completa mais um ano com “Summertime sadness” no topo de execuções e regravações no Brasil

Lana Del Rey completa mais um ano com “Summertime sadness” no topo de execuções e regravações no Brasil

20.06.2025 Notícias

Levantamento do Ecad mostra que a artista se mantém entre as vozes femininas internacionais mais tocadas no país Com uma voz que se tornou referência do pop alternativo, Lana Del Rey construiu uma carreira de muitos hits...

Ícone com seta para esquerda Voltar para listagem
Logo ECAD

Sobre o ECAD

  • O Ecad
  • Resultados
  • Ranking
  • Gestão coletiva
  • Caminho do Direito Autoral

Associações

  • Conheça as Associações
  • Abramus
  • Amar
  • Assim
  • Sbacem
  • Sicam
  • Socinpro
  • UBC

Eu Faço Música

  • Associações
  • Distribuição
  • Calendário de distribuição
  • Comunicados
  • Titulares

Eu Uso Música

  • Arrecadação
  • Serviços ao Usuário
  • Simulador de Cálculo
  • FAQ
  • Imprensa
  • Em Pauta

Fale com o Ecad

  • Onde estamos
  • Fale com o Ecad
  • Canal de Ética
  • Trabalhe Conosco

Redes sociais

Canal do Usuário Acesso ao Ecadnet
  • Portal da privacidade
  • Termos de uso
  • Política de Cookies
whatsApp milla-closed milla-opened