Para o Ecad a música vai muito além do direito. É responsabilidade
As mudanças sócio-econômicas dos últimos 20 anos têm afetado o comportamento das empresas. Com o surgimento de novas demandas e maior pressão por transparência nos negócios, elas vêm adotando uma postura mais responsável e transparente em suas ações, chamada de Responsabilidade Social. É nesse sentido que o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) vem atuando para desempenhar o importante papel de agente de fortalecimento da cultura nacional que lhe cabe, ao distribuir os direitos autorais de execução pública musical para os milhares de titulares das associações de músicas que o integram, fazendo mover a indústria cultural.
Criado há mais de 30 anos por Lei Federal, o Ecad é uma entidade civil de natureza privada, administrada por 10 associações de música: Abramus, Amar, Sbacem, Sicam, Socinpro, UBC, Abrac, Anacim, Assim e Sadembra. Tem como alicerces de sua atuação a ética e a transparência, evidenciada pela divulgação de seus resultados, dos critérios de cobrança e de distribuição dos valores arrecadados, dos seus balanços patrimoniais e sociais e de sua total disponibilidade para atender solicitações da mídia e da sociedade em geral para esclarecer dúvidas sobre o seu trabalho.
Alinhado com as diretrizes mundiais de defesa dos direitos autorais, o Ecad vem obtendo crescimento em seus resultados, ano após ano, beneficiando milhares de titulares de música; tudo graças aos investimentos feitos em alta tecnologia, no controle dos seus processos e procedimentos, na qualificação de suas equipes e na comunicação com o mercado, permitindo que o Brasil seja reconhecido como um dos países mais avançados em relação à distribuição de direitos autorais.
Uma instituição com as características do Ecad, no entanto, não é formada somente por números, tecnologia e processos. É construída por pessoas, interessadas na prosperidade do negócio em que atuam e de sua comunidade. Foi este foco no desenvolvimento que fez com que o Ecad se voltasse para as questões sociais, adotando em suas 24 unidades espalhadas pelo Brasil uma política com ações contínuas de responsabilidade social corporativa. Além de remunerar seus funcionários de forma justa e sintonizada com as melhores práticas de mercado e de realizar ações de estímulo à prática do desenvolvimento do conhecimento e de cuidados com a qualidade de vida, promove entre eles a preocupação com a preservação ambiental, a defesa da cidadania, a utilização dos recursos materiais de forma consciente e responsável, e o desenvolvimento sustentável da sociedade.
Palestras com abordagem de temas socialmente relevantes, como "Voluntariado", "Reciclagem e Meio Ambiente", "Alcoolismo e Drogas" e "Direção Consciente" vêm sendo realizadas com o intuito de aprimorar a cidadania e o senso de responsabilidade social dos colaboradores. Apoios culturais a alguns eventos de cunho social, realizados através do pagamento dos direitos autorais musicais, doação para entidades beneficentes de equipamentos não mais utilizados em seus escritórios, ações de estímulo ao voluntariado entre seus funcionários e compra de brindes institucionais que utilizam em sua composição materiais reciclados, assim como a preferência por produtos comercializados por fornecedores preocupados com a responsabilidade social também estão entre as atitudes de empresa cidadã tomadas pelo Ecad.
A preocupação com o meio ambiente está presente em todos os colaboradores do Ecad, que utilizam uma caneca térmica em substituição aos copos plásticos descartáveis. A coleta seletiva foi estabelecida nas unidades de todo o Brasil através da aquisição de coletores diferenciados e, em alguns casos, da parceria com ONGs que trabalham com a triagem e comercialização do material reciclável recolhido. Muitas dessas ações fazem parte de seu programa ECAD SOCIAL.
Como resultado de sua política de atuação, o Ecad já conquistou prêmios como:
Empresa Cidadã, anos 2006 e 2007, concedido pelo Conselho Regional de Contabilidade – RJ;
Empresa Solidária, ano 2004, concedido pela Prefeitura do Rio de Janeiro;
Prêmio Balanço Social, anos 2005 e 2006, concedido pela Aberje, Apimec, Ethos, Fides e Ibase;
As Melhores da Dinheiro – Responsabilidade Social, segmento Serviços Diversos, ano 2007, concedido pela Revista Isto é Dinheiro.
Para a superintendente executiva da instituição, Glória Braga, as premiações recebidas representam a valorização das conquistas do Ecad. "Uma empresa com responsabilidade social vai além da obrigação de respeitar leis, pagar impostos e dar condições adequadas de segurança e saúde para os seus funcionários. Ela faz isso por acreditar que contribuirá para a construção de uma sociedade mais justa, agindo de forma socialmente responsável por acreditar no importante papel que nos cabe como instituição perante a sociedade", avalia.
Assim como o Ecad contribui para valorizar o trabalho de compositores e artistas, reconhecido através do pagamento dos direitos autorais feito pelos usuários de música, a prática da responsabilidade social empresarial pode ser traduzida como um símbolo de respeito aos direitos de todos os cidadãos.