Bibi Ferreira: diva dos musicais completaria 99 anos nesta terça
Ecad faz levantamento especial em homenagem a uma das importantes mulheres da cultura brasileira
Diva dos musicais brasileiros, Bibi Ferreira viveu por mais de 70 anos nos palcos. Cantora, atriz, compositora e diretora, ela completaria 99 anos, se estivesse viva, nesta terça-feira, dia 01. O Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) aproveitou a data para fazer uma homenagem à artista, que nos deixou em 2019, com um levantamento das principais canções gravadas por ela.
O estudo apontou as três músicas que Bibi Ferreira mais gravou como intérprete, em toda sua carreira. Em primeiro lugar, a canção “La vie en rose”, de autoria de Edith Piaf e Louis Guy, que tem uma representatividade importante na carreira da artista. Bibi Ferreira interpretou a cantora francesa Edith Piaf por quase três décadas nos palcos. A segunda colocada, “A quoi ca sert l’amou”, de autoria de Giulian Aldo, também foi gravada por Piaf e ganhou a interpretação de Bibi Ferreira. Em terceiro lugar, ficou “Conversa de Botequim”, de Noel Rosa e Vadico.
Abigail Izquierdo Ferreira nasceu em 1º de julho de 1922, no Rio de Janeiro. Ela faleceu no dia 13 de fevereiro de 2019, vítima de parada cardíaca. Seus herdeiros continuam a receber os direitos autorais pela execução pública de suas músicas por 70 anos após a sua morte (ou do último autor, em caso de parcerias), conforme determina a lei brasileira do direito autoral (9.610/98).
A garantia de que Bibi Ferreira terá o direito de receber seus direitos autorais como cantora e compositora é a sua filiação à União Brasileira de Compositores (UBC), uma das sete associações de música que administram o Ecad. Nos últimos cinco anos, mais de 90% dos rendimentos em direitos autorais com execução pública de música no Brasil da artista corresponderam ao segmento de TVs. Bibi Ferreira tem 147 gravações e quatro músicas de sua autoria no banco de dados do Ecad.
"Bibi era uma força da natureza, uma referência além do teatro, de vida”, disse o diretor executivo da UBC, Marcello Castello Branco.