Dados mostram que, em 2020, mulheres receberam menos de 10% dos valores distribuídos
De todos os valores distribuídos pelo Ecad em 2020 para compositores, intérpretes, músicos, produtores fonográficos, apenas 7% foram destinados às mulheres. A boa notícia para o mercado nacional é que quase 70% desses valores remuneraram brasileiras e o restante contemplou as estrangeiras.
Os dados são do relatório “O que o Brasil ouve", lançado pelo Ecad no último mês para mapear a participação feminina no mercado da música atual, especificamente em execução pública, com base nos dados do ano de 2020 e informações comparativas do início da década.
Apesar dos números baixos quando falamos da participação feminina, o relatório também mostra que há motivos para celebrar: a quantidade de mulheres remuneradas saltou de 6 mil em 2010 para 22 mil no ano de 2020.
Entre outros aspectos, o estudo também investigou os segmentos mais rentáveis para as mulheres e a participação delas na autoria das músicas mais tocadas nos últimos dez anos.
Confira o relatório completo neste link.