Ecad se prepara para a retomada da indústria da música em 2021
Empresa reduz custos administrativos e foca em inovação e transformação digital para atingir uma operação com maior arrecadação, melhor distribuição e rentabilidade no pós-pandemia
A mudança na forma de consumir e fazer música por conta da pandemia da Covid-19 foi uma experiência de mercado inovadora e um sinal de que a indústria musical e do entretenimento no Brasil é capaz de se adaptar à nova realidade e acelerar a busca pela inovação e pela transformação digital. É desta forma que o Ecad avalia a crise vivida pelo setor em 2020 e se prepara para alcançar uma operação mais rentável, na fase pós-pandemia, a partir de 2021.
As transformações provocadas pela pandemia apressaram mudanças na empresa e os resultados já se apresentam favoráveis. O home office, por exemplo, foi uma experiência que trouxe ganho de produtividade e mais integração entre as áreas. O aspecto positivo de sua adoção possibilitou a decisão pela mudança da sede do Ecad, num processo de revisão e redução de custos para atingir maior eficiência de gestão. Em novembro, a empresa trocará o bairro de Botafogo pelo Flamengo, ambos na Zona Sul do Rio de Janeiro, o que permitirá um corte de 50% do orçamento destinado a cobrir os custos fixos como aluguel, condomínio e IPTU.
A nova sede contará com espaços de trabalho mais versáteis, os chamados open space, para aproximar as equipes e aumentar a eficiência do desenvolvimento de processos. A opção por esse novo ambiente foi motivada também pelo ganho de produtividade que a empresa alcançou durante a pandemia. Desde o mês de março, o Ecad optou pela política de escritórios fechados em todo o Brasil e pelo trabalho remoto para seus colaboradores. Durante todo este período, conseguiu manter sua operação sem nenhuma interrupção.
Além disso, desde o início do ano, o Ecad vem incentivando as ações de relacionamento e iniciativas de transformação digital, contando, para isso, com as associações de música Abramus, Amar, Assim, Sbacem, Sicam, Socinpro e UBC, que administram a instituição e formam a gestão coletiva da música.
A pandemia mudou uma realidade estabelecida e atingiu a indústria da música, isso é do conhecimento de todos. Porém, as saídas encontradas darão suporte a uma retomada cada vez sólida e mais antenada da indústria, reforçando a importância da música para a economia do país.